Emicida celebra em single inédito a contribuição divina de Pixinguinha à música brasileira
- Eric Gomes
- 6 de dez. de 2021
- 1 min de leitura
No roteiro de AmarElo – É tudo pra ontem, show de 2019 que gerou documentário em 2020 e álbum ao vivo em 2021, Emicida celebrou o próprio triunfo sem deixar de evidenciar a nobre linhagem negra da música brasileira que, a partir dos anos 1980, desembocou no rap.
Por isso mesmo, o discurso de São Pixinguinha – single gravado pelo artista brasileiro para o projeto alemão Colors + Studios e lançado na quinta-feira, 2 de dezembro, Dia Nacional do Samba – soa coerente com a ideologia do rapper paulistano.

Na cadência de samba suave, Emicida celebra nos versos de São Pixinguinha a divindade de Alfredo da Rocha Vianna Filho (23 de abril de 1897 – 17 de fevereiro de 1973), compositor, saxofonista, flautista e maestro carioca imortalizado como Pixinguinha por conta de obra que é uma das bases sólidas sobre a qual está assentada a música popular do Brasil. Na letra do samba, Emicida se imagina no céu, tocando para plateia de seres iluminados que reverenciam Pixinguinha. No meio dos versos, o rapper roga a Pixinguinha que receba bem o exponencial maestro baiano Letieres Leite (1959 – 2021), morto em outubro. São Pixinguinha é composição inédita de autoria do próprio Emicida em parceria com Thiago dos Reis Pereira e Damien Alian Faulconnier – a quem coube orquestrar a produção musical da gravação editada em single e clipe.
FONTE: https://g1.globo.com/pop-arte/musica/blog/mauro-ferreira/post/2021/12/03/emicida-celebra-em-single-inedito-a-contribuicao-divina-de-pixinguinha-a-musica-brasileira.ghtml
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